O que é?
A doença Osgood Schlater surge normalmente em jovens atletas em fase de crescimento, fase esta que chamamos de “estirão de crescimento”. Trata-se de uma condição comum caracterizada por traumatismo por tração do local no qual se insere uma parte do tendão patelar (tendão do joelho).
Suas principais características são: dores na região do joelho que surge durante ou após atividade física e melhora com o repouso, especificamente em situações onde há uma atividade muscular aumentada do músculo quadríceps, e uma proeminência óssea visível fora dos padrões normais na região da tuberosidade tibial anterior.
Esta fase da adolescência é marcada pelo rápido crescimento dos ossos longos, por isso, as regiões responsáveis por esse desenvolvimento, chamadas de epífises, encontram-se sem uma estrutura óssea permanente. Desta forma, considerando que a tuberosidade tibial anterior está muito próxima dessas regiões e que o tendão patelar insere-se na mesma, este fenômeno pode ocasionar um estresse nesta região, provocando fortes dores durante a prática de algum esporte.
Tratamento:
A fisioterapia dispõe de diversar técnicas para reabilitar o paciente acometido pela Osgood Schlatte tendo como objetivo promover analgesia, diminuição de proceso inflamatório, fortalecimento e alongamento muscular e manutenção ou ganho de amplitude de movimento.
Para alguns autores, a Osgood Schlatter pode ser uma doença auto limitante, proporcionando um tratamento sintomático, ou seja, as condutas fisioterapêuticas somente estão voltadas para a redução dos sintomas, tais como dor e processo inflamatório, como, por exemplo, técnicas da eletroterapia. Além disso, pode ser prescrito pelo medico o uso de anti-inflamatórios. O prognóstico é bom, restando apenas, em alguns casos, um abaulamento da tuberosidade tibial anterior.
Outros pesquisadores acreditam que o tratamento mais confiável baseia-se na aplicação de gelo, o que mantem a ideia de tratamento conservador, associado a exercícios de alongamento da musculatura do quadríceps e isquiostibiais, ou seja, mantem-se atividades passivas dos grupos musculares envolvidos na articulação do joelho, levando a reabilitação física e ao retorno dos movimentos pelo adolescente. Outros autores ainda acreditam que além do tratamento sintomático, a eventual imobilização gessada do membro acometido é uma ótima solução.
Criação: Gregório W.
Edição e revisão: Manoela H.
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