23 de jul. de 2014

A FRATURA QUE TIROU NEYMAR DA COPA!

FRATURA DE PROCESSO TRANSVERSO

A coluna vertebral é formada por 24 ossos móveis e mais 9 ossos fundidos que formam o sacro e o cóccix. As vértebras estão empilhadas umas sobre as outras formando a coluna vertebral. Na região mais superior, em região do pescoço ela é chamada de cervical, na parte mais medial do tronco chamada de torácica e logo a baixo é chamada de lombar. Formando assim o principal "suporte" do corpo humano.


VÉRTEBRA:
Na parte anterior encontramos um bloco de osso chamado corpo vertebral. Na parte posterior temos um anel ósseo, que forma um canal por onde passa a medula espinhal. Este anel se liga ao corpo por dois ossos chamados de pedículos. Estes pedículos se continuam como as lâminas, que ligam na parte posterior da coluna. Dás lâminas se projeta para trás o processo espinhoso, que é a saliência óssea que sentimos nas costas. Também temos projeções ósseas laterais conhecidas como processos transversos.

A fratura isolada do processo transverso tem sido mencionada como lesão de menor gravidade, geralmente sendo causada por trauma direto, uma pancada durante a prática de alguma atividade física por exemplo, forças de flexão-extensão laterais violentas ou avulsão do músculo psoas.






No entanto, as grandes forças necessárias para causá-las também podem gerar outras sequelas, como lesão abdominal, torácica, geniturinária, crânio e medula espinhal.
Exames complementares possibilitam a observação e a delimitação dos tecidos moles e de suas lesões, principalmente ligamentos, discos intervertebral e medula espinhal. 

Os principais objetivos do tratamento a curto prazo é a restauração da anatomia e das condições fisiológicas do segmento vertebral lesado, restabelecimento da função máxima do paciente e da estabilidade do segmento vertebral lesado. A longo prazo minimizar a dor residual e prevenir incapacidades futuras. Muito importante para que isso tudo ocorra é dar início ao tratamento médico e fisioterapêutico o mais precocemente possível, favorecendo o melhor e mais rápido retorno às atividades diárias, seja o paciente atleta ou não.

Referências Bibliográficas

RIOS, Gleyson; MARTINS, Roberto; ZANON-COLANGE, Nelsi; SANTOS, Marco; SOUZA, Rafael; MORAES, Osmar. Classificação das fraturas tóraco-lombar baseadas em investigação por imagem. ArqNeuropsiquiatr 2006;64(3-B):824-828
PEREIRA, Carlos Umberto; SILVA, Eldon Bezerra; SANTOS, Liane Patrícia Andrade. Fratura do processo transverso da vértebra lombar: valos diagnóstico. ArqBrasNeurocir 31(3): 160-2, 2012.


Texto: Gabriel Almada
Revisão: Leonardo Leal

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