28 de abr. de 2014

Radiofrequência

A pele, barreira de proteção do nosso corpo com o meio externo, é formada por 3 camadas: a derme, epiderme e hipoderme. A derme é responsável pela firmeza da pele e é formada por fibroblastos (fibras de colágeno e de elastina). O colágeno garante a resistência e a estrutura de diversos tecidos e órgãos do corpo. Já a elastina é uma proteína fibrosa que confere elasticidade à pele. Com o envelhecimento há diminuição dessas fibras, surgindo rugas e flacidez.
            A Radiofrequência (RF) é uma técnica não invasiva, indolor e é utilizada no tratamento estético visando a melhora do aspecto da pele. Consiste na emissão de ondas de rádio que aquece a derme, gerando vasodilatação, aumentando o fluxo de nutrientes e oxigênio para os tecidos, eliminando toxinas, acelerando o metabolismo e queima de gorduras, além de estimular a produção de colágeno e elastina.


            A RF é indicada no tratamento de flacidez cutânea, rugas e linhas de expressão, sequelas de acne, fibroses pós-cirúrgicas, estrias, celulite e melhora do contorno corporal. Não é indicada quando o uso de calor pode ser prejudicial e em casos de câncer ou metástase, uso de marca-passo cardíaco, trombose venosa e em casos de infecção ou inflamação aguda. Evita-se também o uso da RF em gestantes, quando há perda de sensibilidade local e sobre próteses metálicas e de silicone.
            A Radiofrequência trabalha em temperaturas entre 38ºC e 40ºC para estimular a produção de fibroblastos. O tempo entre uma sessão e outra varia entre 15 e 20 dias. Os resultados podem ser observados já na primeira sessão, mas recomenda-se, no mínimo, 5 sessões no tratamento facial e de 8 a 10 sessões na região corporal para resultados a longo prazo.
Na VIE Clínica de Fisioterapia as sessões de radiofrequência podem ser combinadas com outros tratamentos, atendendo à necessidade de cada pessoa.  Entre em contato e marque sua avaliação. 51 3588.8830    vie@viefisioterapia.com.br

Texto por: Bruna S. Rossi
Revisão e edição: Leonardo Fratti Neves


REFERÊNCIAS

BEASLEY, Karen L.; WEISS, Robert A. Radiofrequency in Cosmetic Dermatology. Dermatologic clinics, v. 32, n. 1, p. 79-90, 2014.

NERY, Raíra Dornelles; DE SOUZA, Silvana Correa; PIAZZA, Fátima Cecilia Poleto. ESTUDO COMPARATIVO DA TÉCNICA DE RADIOFREQUÊNCIA EM DISFUNÇÕES ESTETICAS FACIAIS. Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde, v. 2, n. 2, p. 120-138, 2013.

POSSAMAI, Camila Goulart. Radiofrequência em mulheres sobre o contorno do ângulo cérvico facial. 2013.

17 de mar. de 2014

Fisioterapia Dermato-funcional

   A fisioterapia possui um amplo campo de atuação, podendo abranger a ortopedia, cardiologia, neurologia, pediatria, pneumologia e estética.

   Nos últimos anos a denominação de fisioterapia estética foi substituída por fisioterapia dermato – funcional, pois além das questões estéticas, a fisioterapia aborda a funcionalidade dos tecidos e do corpo.


   Como o próprio nome já diz, a fisioterapia dermato – funcional atua nas disfunções de ordem estética, na melhora da função e da aparência de cada indivíduo, promovendo bem estar e qualidade de vida.

   A fisioterapia dermato – funcional vem sendo reconhecida cada vez mais pela população, tanto no meio feminino quanto no meio masculino. As disfunções mais conhecidas nos tratamentosdermato-funcionais são as famosas celulites, as temidas estrias e as indesejadas gorduras localizadas. Além disso, a fisioterapia preocupa-se com questões que envolvem recuperações de cicatrizes e queimaduras, amenizando o aspecto destas lesões.

  Para cada disfunção podem ser utilizados tanto aparelhos (ultrassom/ radiofrequência/ corrente russa/ entre outros) quanto o trabalho manual do fisioterapeuta. Todo e qualquer tratamento estético deve ser feito por um profissional especializado na área, pois somente um fisioterapeuta capacitado possui conhecimento da anatomia e fisiologia humana, técnicas e aparelhos utilizados para cada tipo especifico de disfunção.


   Procure uma clínica credenciada e com ótimos profissionais para obter o melhor resultado. A Vie Clínica de Fisioterapia disponibiliza tratamentos com Radiofrequência, Ultra-som de alta potência, eletrolipólise, corrente Aussie, Peelings, limpezas de pele e terapias manuais diversas. Entre em contato para agendar a sua avaliação.
 



51 3588.8830      vie@viefisioterapia.com.br     www.viefisioterapia.com.br 

Texto: Bibiana Koboldt
Revisão e edição: Leonardo Fratti Neves

10 de fev. de 2014

Osteoartrite/Osteoartrose 

           É uma enfermidade de caráter crônico-degenerativo, que evidencia alteração na cartilagem articular e do osso subcondral, ocasionando a formação de osteófitos (“esporão ósseo”) e diminuição do espaço intra-articular. Em sua maioria, são assintomáticos, quando sintomáticos, podem apresentar os seguintes sintomas: dor articular de duração e intensidade variáveis de acordo com o estado da doença; rigidez matinal de curta duração; crepitação óssea; disfunção física; edema; frouxidão dos ligamentos; diminuição ou perda do movimento; contraturas capsulares; fraqueza muscular; incapacidade para marcha; espasmo; fibrose; e alteração da propriocepção e equilíbrio.

Fatores etiológicos:
 Idade – com o envelhecimento o teor de água diminui na cartilagem articular (aproximadamente 60% a 85% do peso da cartilagem articular é constituída pela água), aumentando a rigidez e a deformação da cartilagem. Sendo assim a artrose, ocorre com maior frequência após os 60 anos;
Sexo – é predominante no sexo feminino, para isto há várias explicações: 1- osteoporose pós-menopáusica, que pode favorecer ao desgaste ósseo; 2 - nível de atividade física durante a vida. As mulheres geralmente têm uma musculatura menos desenvolvida que os homens;
 Morfotipo – Joelho em varo têm tendência em apresentar artrose femorotibial interna (70%), enquanto no joelho valgo, tende a sofre artrose femorotibial externa (30%);


Biotipo – o sobrepeso é um fator importante no desenvolvimento da artrose, devido a maior sobrecarga articular.

Fisioterapia e a saúde dos joelhos

        A fisioterapia tem como papel a manutenção e ou busca da funcionalidade do idoso para a sua independência. 
Flexibilidade – fator indispensável para uma boa e suficiente amplitude de movimento, que é essencial no desempenho das atividades de vida diária;
Condicionamento muscular – quando se tem uma massa muscular desenvolvida, consequentemente ocorre à diminuição da sobrecarga articular; Manter o peso corporal saudável. 



Referências:

BARDUZZI, Glauber de Oliveira; JÚNIOR, Paulo Roberto Rocha; NETO, José Carlos de Souza; et al. Capacidade funcional de idosos com osteoartrite submetidos a fisioterapia aquática e terrestre. Fisioterapia em movimento, Jun 2013, vol.26, no.2, p.349-360.
BRODY, Lori Thein; HALL, Carrie M. Exercício terapêutico na busca da função. 3ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
HEBERT, Sizínioet al. Ortopedia e traumatologia, princípios e práticas. 3ª edição, Porto Alegre: Artmed, 2003. 
NEUMANN, Donald A. Cinésiologia do aparelho musculoesquelético, fundamentos para a reabilitação. 2ª edição, Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Texto: Bruno Jaques
Edição e Revisão: Leonardo Leal

22 de out. de 2013

Gonartrose

É uma enfermidade de caráter crônico-degenerativo, que evidencia alteração na cartilagem articular e do osso do joelho, ocasionando a formação de osteófitos (“esporão ósseo”) e diminuição do espaço intra-articular. Em sua maioria são assintomáticos, e quando sintomáticos podem apresentar o seguinte: dor articular de duração e intensidade variáveis de acordo com o estado da doença; rigidez matinal de curta duração; crepitação óssea (sensação de aderência na articulação); disfunção física; edema; frouxidão dos ligamentos; diminuição ou perda do movimento; fraqueza muscular; incapacidade para marcha (dificuldade para caminhar); espasmo; fibrose; e alteração de equilíbrio.














Fatores etiológicos (causas):
Idade – com o envelhecimento o teor de água diminui na cartilagem articular (aproximadamente 60% a 85% do peso da cartilagem articular é constituída pela água), aumentando a rigidez e a deformação da cartilagem. Sendo assim a artrose, ocorrecom maior frequência após os 60 anos;
Sexo – é predominante no sexo feminino, para isto há dias explicações: 1- osteoporose pós-menopáusica, que pode favorecer ao desgaste ósseo; 2 - nível de atividade física durante a vida. As mulheres geralmente têm uma musculatura menos desenvolvida que os homens;
Morfotipo – Joelho em varo têm tendência em apresentar artrose femorotibial interna (70%), enquanto no joelho valgo, tende a sofre artrose femorotibial externa (30%);




Biotipo – o sobrepeso é um fator importante no desenvolvimento da artrose, devido a maior sobrecarga articular.
Fisioterapia e a saúde dos joelhos
A fisioterapia tem como papel a manutenção e ou busca da funcionalidade do idoso para a sua independência.
Flexibilidade – fator indispensável para uma boa e suficiente amplitude de movimento, que é essencial no desempenho das atividades de vida diária;
Condicionamento muscular – quando se tem uma massa muscular desenvolvida, consequentemente ocorre à diminuição da sobrecarga articular;
Manter o peso corporal saudável.


 

Referências:
BARDUZZI, Glauber de Oliveira; JÚNIOR, Paulo Roberto Rocha; NETO, José Carlos de Souza; AVEIRO, Mariana Chaves. Capacidade funcional de idosos com osteoartrite submetidos a fisioterapia aquática e terrestre. Fisioterapia em movimento, Jun 2013, vol.26, no.2, p.349-360.
BRODY, Lori Thein; HALL, Carrie M. Exercício terapêutico na busca da função. 3ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
HEBERT, Sizínioet al. Ortopedia e traumatologia, princípios e práticas. 3ª edição, Porto Alegre: Artmed, 2003.
NEUMANN, Donald A. Cinésiologia do aparelho musculoesquelético, fundamentos para a reabilitação. 2ª edição, Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Texto: Bruno Jaques

Edição e Revisão: Leonardo Fratti Neves

10 de out. de 2013

Síndrome do Ressalto do Quadril

    A articulação do quadril (articulação gleno-umeral) tem importância fundamental na movimentação dos membros inferiores, permitindo movimentos em todos os sentidos (dobrar, esticar, rodar, etc).


       A síndrome do ressalto no quadril é caracterizada por um estalo sonoro que ocorre dentro ou ao redor do quadril, que pode ser doloroso ou não. A ocorrência desta síndrome é de 5-10% na população em geral, e ela pode ser maior e os sintomas mais limitantes em mulheres na faixa etária de 15 a 40 anos, em dançarinos, jogadores de futebol, levantadores de peso e corredores. A sensação é de que algo se move bruscamente nesta articulação durante o movimento de flexão ou extensão, sendo que estes sintomas podem durar dias, semanas, meses ou anos; e suas causas podem ser externas ou internas.

   O trato iliotibial, localizado na região lateral do quadril e coxa, é uma longa banda tendínea que se origina na crista ilíaca (osso da pelve) e se insere na parte lateral da tíbia (osso da perna), funcionando como um flexor e rotador medial da perna. A causa externa mais frequente é o ressalto provocado pela passagem do tendão do trato iliotibial sobre o trocânter maior (proeminência óssea do fêmur). Outra causa externa seria o atrito do músculo glúteo máximo sobre a mesma proeminência óssea. Nestas duas causas externas, ocorre um espessamento das fibras musculares que fazem pressão sobre o trocânter, gerando o ressalto.

      A causa interna mais frequente é o ressalto do tendão do músculo iliopsoas sobre a uma região óssea chamada eminência iliopectínea. Durante o estirão do crescimento há uma tendência em que os flexores do quadril se tornem relativamente inflexíveis (mais tensos), o que propicia o aparecimento do ressalto. Outras causas internas são as lesões do lábio acetabular (fibrocartilagem que apoia a cabeça do fêmur) e os corpos livres intra-articulares (fragmentos de cartilagem ou osso livres na articulação).

      A análise da marcha e um exame minucioso do quadril são importantes no diagnóstico, assim como a realização de exames complementares (raio X, ultra-som, ressonância magnética).  A reprodução do ressalto acontece nos movimentos passivos de rotação interna e externa do quadril associados à flexão e extensão do mesmo.

     O tratamento abrange medicamentos (analgésicos e anti-inflamatórios, que devem ser prescritos pelo médico) e fisioterapia. O tratamento cirúrgico está indicado na falha do tratamento conservador e na persistência dos sintomas.

     As sessões de fisioterapia consistirão em exercícios de alongamento do trato iliotibial (ressalto externo) e iliopsoas (ressalto interno), liberação miofascial, ultrassom, calor e gelo, dígito-pressão, reforço muscular e reeducação neuromuscular.



Texto: Jéssica Rech
Edição e Correção: Leonardo Fratti Neves

Referências:
BYRD, J. W. Thomas; GUANCHE, Carlos A. O quadril. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
HERBERT, Sizínio. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
LEWIS, Cara L. Extra-articular Snapping Hip: A Literature Review. Sports Health, v. 2, n. 3, p. 186-190, 2010.

29 de mai. de 2013

Lesão da articulação Acromioclavicular (Ombro)

Esta articulação é composta por uma união óssea entre a clavícula e a escápula. Os tecidos moles que interligam esta articulação são: cartilagem, revestindo sua extremidade e os ligamentos acrômio clavicular e costoclavicular. Esta articulação esta sujeita a luxações (entorses) quando os mecanismos de lesão envolvem a articulação do ombro, sendo, na maioria das vezes, caracterizadas por impacto, como por exemplo, quedas sobre o ombro ou o braço totalmente estendido.



                Foi criado um sistema de classificação destas lesões que baseia-se no grau de acometimento dos tecidos que envolvem a mesma. Para realizar esta classificação é necessário o método radiográfico.

Classificação:
                Tipo 1: -Entorse dos ligamentos acrômio clavicular sem ruptura dos mesmos;
                                - Tecido muscular intacto;
                Tipo 2: - Ruptura do ligamento acrômio clavicular e distensão do ligamento coraco clavicular;
                               - Musculatura intacta;
                Tipo 3: - Ruptura dos ligamentos, associado a luxação da articulação com aumenta de espaço articular 25 a 100% quando comparado com o lado contra lateral;
                               - Músculos trapézio e deltoide desinseridos da clavícula;
                Tipo 4: - Ruptura dos ligamentos e luxação da articulação acrômio clavicular
                               - Observa-se maior interespaço articular;
                               - Trapézio e deltoide desinseridos;
                Tipo 5: - Rompimento dos ligamentos;
                               - Luxação da articulação associado a grande espaço interarticular (possível observar a olho nu);
                                - Trapézio e deltoide desinseridos;
                Tipo 6: - Ruptura dos ligamentos;
                               - Clavícula totalmente deslocada;
                               - Musculatura local desinserida;


A fisioterapia tem papel fundamental na reabilitação dos tipos um e dois e no pós-operatório dos demais tipos de lesão. Basicamente ela consiste no reparo dos movimentos, utilizando técnicas como mobilizações articulares, com o objetivo de aumentar a amplitude dos movimentos, e fortalecimento da musculatura envolvida. Muito importante lembra que no processo de cicatrização dos tecidos a aplicação de gelo é de estrema importância, pois este impede com que o processo inflamatório se prolongue, dificultando a cicatrização dos tecidos, consequentemente prolongando o tempo de tratamento e retorno a função.

Texto: Gregório Nunes Weinmann
Edição: Leonardo Fratti Neves

16 de mai. de 2013


Fibromialgia

A Fibromialgia é uma síndrome dolorosa caracterizada por dor difusa em todo o corpo, sendo que sua causa é desconhecida. Atinge principalmente as mulheres, e seu diagnóstico se baseia na localização de 11 dos 18 pontos de dor, chamados de tender points, conforme o mapa de dor abaixo:
Dentre as principais queixas destes pacientes, está à fadiga, o cansaço físico, parestesias (formigamentos e dormência) de extremidade, com sensações de dor discriminativas e sensação de edema (inchaço).  É frequente a associação de outras comordidades, como a depressão, a ansiedade que contribuem para o aumento do quadro doloroso e interferem na qualidade do sono e na qualidade de vida destes pacientes.
A limitação funcional ocasionada pela Fibromialgia acaba limitando o desempenho do paciente ao realizar tarefas do dia-a-dia. A fibromialgia também afeta a rotina do paciente (encurtando o convívio com os familiares e com a sociedade), interferindo no trabalho, fazendo-o ajustar-se a nova realidade.

Tratamento
Segundo o Consenso Brasileiro do tratamento da Fibromialgia, o objetivo do tratamento é o seu controle e não a sua eliminação. Além do tratamento medicamentoso existe a necessidade do tratamento não medicamentoso, no qual inclui fisioterapia, exercícios físicos aeróbicos de baixa intensidade como hidroginástica, caminhadas, o Método Pilates adaptado às necessidades do paciente também são benéficos.

Fisioterapia no tratamento da Fibromialgia
A fisioterapia busca orientar o paciente para realizar alongamentos globais diários e a utilização de agentes térmicos como gelo ou calor para analgesia, considerando que só a fisioterapia não garante a melhora destes pacientes, e que a educação e o conhecimento sobre a fibromialgia é fator de extrema importância.  
A fisioterapia utiliza de terapias manuais como pompage, descolamento miofacial que visam diminuir as contraturas musculares para a consequente diminuição da dor, assim como utiliza de agentes térmicos como Ultra Som e crioterapia, o TENS, com ação analgésica que ocorre por meio de corrente elétrica de baixo limiar que inibe a transmissão dos estímulos dolorosos na medula espinhal.
Objetiva um tratamento individualizado e adequado a cada paciente conforme suas necessidades e grau de comprometimento da Fibromialgia, o que pode ser adaptado à modalidade do Método Pilates.

Criação: Tainara Steffens
Edição e revisão: Manoela Heinrichs
Referencias:
HEYMANN, Roberto Ezequiel ; et al. Consenso brasileiro do tratamento da fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia. 2010; 50(1):56-66. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbr/v50n1/v50n1a06.pdf>.

RICCI , Natalia A.; DIAS,  Carolina N. K. ; DRIUSSO, Patrícia. A utilização dos recursos eletrotermofototerapêuticos no tratamento da síndrome da Fibromialgia: uma revisão sistemática. Revista Brasileira Fisioterapia, São Carlos, v. 14, n. 1, p. 1-9, jan./fev. 2010. Disponível em:

CHIARELLO, Berenice; DRIUSSO, Patrícia; RARDL, André Luis Maierá. Fisioterapia Reumatológica. Barueri: SP, Manole, 2005.





15 de mai. de 2013

Fisioterapia Aquática para Gestantes

O termo mais utilizado é reabilitação aquática ou hidroterapia (do grego: "hydor", "hydatos" = água / "therapeia" = tratamento).

A hidroterapia é um recurso fisioterapêutico que vem demonstrando resultados positivos no tratamento e na prevenção de várias doenças. O exercício aquático é tido como a atividade ideal para a gestante, pois os benefícios da atividade física dentro da água possibilitam a prevenção e melhora dos desconfortos músculo-esqueléticos causados pela gravidez.


A dor lombar na gestação vem sendo considerada como uma ocorrência normal e até mesmo esperada neste período devido à sobrecarga de peso.

Exercícios realizados sob supervisão de um profissional, adequados para cada época e circunstância gestacional, em ambientes apropriados e para gestantes motivadas, significam, sem dúvida, um grande benefício, tanto para mãe quanto para o bebê.
As propriedades físicas da água oferecem muitas vantagens; dentre elas vale ressaltar: promover o relaxamento muscular geral, reduzir a sensibilidade à dor, melhorar a eficiência cardíaca e pulmonar, melhorar a força e a flexibilidade muscular e manter o peso e a composição corpórea em níveis adequados, manutenção e melhora do equilíbrio, coordenação e postura.


Os benefícios dos exercícios aquáticos percebidos pelas gestantes incluem a diminuição de peso nos movimentos e o alívio das dores nas costas, durante horas ou dias, e, em alguns casos, o alívio completo.

Texto: Bibiana Koboldt
Revisão: Leonardo Fratti Neves

6 de mai. de 2013

Transplante de Pulmão

O transplante pulmonar pode ser considerado uma proposta de tratamento para algumas doenças pulmonares em estágio avançado, irreversível onde outras formas de tratamento convencionais não tiveram sucesso.
Os transplantes pulmonares podem ser: unilaterais (um dos lados), bilaterais (dois lados) ou lobares (uma parte especifica do pulmão), com doador cadáver ou intervivos. O transplante unilateral pode ser indicado para doenças como a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), incluindo a deficiência de alfa-1
antitripsina, fibrose pulmonar (FP) e hipertensão pulmonar primária (HPP). O transplante bilateral é mais frequentemente indicado para pacientes com, fibrose cística e bronquiectasias.
O pulmão, comparado com outros órgãos transplantados, torna-se especialmente vulnerável a infecções pela exposição continua ao meio ambiente.
Apesar da otimização dos cuidados pós-operatórios e de busca continua por um melhor controle dos episódios de infecção e rejeição, nas ultimas décadas, a mortalidade, seguida do transplante, ainda é notável.
O Fisioterapeuta deve ter participação efetiva no tratamento do paciente transplantado, seja no período pré-operatório, com o intuito de prepara-lo para a cirurgia, seja no período pós-operatório, permitindo o acompanhamento e o reconhecimento de sinais precoces, como queda de oxigênio durante os esforços, queixa de cansaço, expectoração com piora do aspecto da coloração, o que pode alertar a equipe para a possibilidade de complicações.



Avaliação e intervenção pré-operatória:
- avaliação: avaliação dos músculos respiratórios, exames de imagem e avaliação da capacidade funcional que é feita através do teste de caminhada de 6 minutos.
- teste de caminhada de 6 minutos: consiste em um teste de esforço submáximo, em que o paciente caminha a maior distancia possível no intervalo de 6 minutos.
- se o paciente estiver em condições de saúde pode iniciar a fisioterapia que consiste na reabilitação pulmonar.
Fisioterapia no pós-operatório: a fisioterapia é iniciada dentro do hospital sendo as condutas direcionadas para o caso especifico do paciente e após a alta hospitalar o paciente deve seguir a reabilitação pulmonar com supervisão de um fisioterapeuta.
- como por exemplo as manobras de higiene brônquica (drenagem postural, vibrocompressão) e manobras de reexpansão pulmonar como cinesioterapia respiratória e técnicas de expansão pulmonar. Essas técnicas visão melhorar a função do pulmão e permitir ao paciente retornar mais breve possível as suas atividades cotidianas. Além disso, são realizados exercícios de fortalecimento da musculatura periférica.





Criação: Bibiana Koboldt Botelho
Edição: Manoela Heinrichs

Referência
SARMENTO, George Jerre. Fisioterapia Hospitalar: pré e pós operatórios