15 de dez. de 2011
Fisioterapia Dermato-Funcional - Heccus
A dermato-funcional é uma área da fisioterapia que visa à melhora da saúde e aspectos estéticos corporais e faciais. Quando se refere à área corporal, o objetivo é a diminuição de celulite, gordura localizada, estrias e flacidez muscular.
O fisioterapeuta que atua nesta área, apresenta diversas opções, sendo que a inovação é o aparelho computadorizado de última geração chamado Heccus.
Este aparelho abrange recursos de eletroterapia por meio de ultra-som de alta potência, corrente Aussie e corrente polarizada.
Cada técnica apresenta sua indicação específica atuando na ativação do sistema linfático,definição muscular, aumento do metabolismo local, diminuição da flacidez muscular,celulite, gordura localizada e melhora da textura da pele.
A terapia com o Heccus é indicada também para pós-operatórios de cirurgia plastica acelerando o processo de recuperação.
O aparelho permite a combinação de mais de uma terapia ao mesmo tempo, o que potencializa a técnica, proporciona um atendimento de melhor qualidade e com menos tempo de duração de sessão. Com o Heccus também temos a opção de utilizar um gel específico com princípios ativos tendo como objetivo acelerar a eliminação da gordura localizada e diminuição da celulite por meio da quebra das moléculas.
No inicio do tratamento com o Heccus é realizada uma avaliação com o fisioterapeuta e planejado o tratamento de acordo com as necessidades do paciente.
As sessões têm duração de 50 minutos e são indicadas de dez a quinze sessões por região, sendo que em cinco sessões já se tem um resultado discreto. O mais indicado são no mínimo duas sessões por semana e recomenda-se a realização de exercícios físicos e orientação nutricional com os profissionais da área.
A Vie Clínica de Fisioterapia está com condições especiais na Promoção de Verão para a contratação de 10 sessões de Fisioterapia Dermato- Funcional com o Heccus. Informe-se!
10 de nov. de 2011
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Revisão Patológica:
O acidente vascular cerebral (AVE) é uma disfunção causada pela interrupção da circulação no cérebro, provocando lesão tecidual permanente, ou seja, irreversível. Os dois principais tipos de acidentes vasculares cerebrais são o isquêmico e o hemorrágico. Em mais de 80% dos indivíduos acometidos, a lesão tecidual é isquêmica; os 12% restante o AVE ocorre devido à hemorragia (rompimento de uma artéria) e em somente 8% dos casos há hemorragia para o espaço subaracnóideo.
O acidente vascular isquêmico ocorre quando o suprimento sanguíneo para uma região cerebral é limitada devido à oclusão de um vaso. Isto pode ser o resultado de um trombo (coágulos) em qualquer região do sistema cardiovascular que se desloca, principalmente em indivíduos hipertensos, diabéticos, má alimentação, sedentarismo devido a pressão gerada na parede dos vasos, ou embolia causada por insuficiências cardíacas, devido ao turbilhonamento sanguíneo que pode ocorrer no coração durante algumas situações, como por exemplo: fibrilação atrial ou estenose valvar. Outras causas estão relacionadas à aterosclerose, onde há um processo inflamatório crônico das artérias contribuindo para formação de placas de gordura nas mesmas.
O acidente vascular cerebral hemorrágico ocorre quando há ruptura de um vaso sanguíneo cerebral. Ocorre na maioria das vezes devido a picos hipertensivos, porém em indivíduos mais jovens a sua ocorrência está relacionada à má formação ou alteração anatômica de alguma artéria cerebral, como um aneurisma. A artereosclerose também está relacionada à ruptura de vasos. Uma hemorragia subaracnóidea (espaço existente entre o cérebro e a membrana que reveste o sistema nervoso central) ocorre quando os vasos mais superficiais do cérebro se rompem, preenchendo o espaço existente entre o crânio e o cérebro, ocupado pelas meninges. Este tipo de acidente vascular pode ser causado por trauma e, devido à localização da lesão, outras doenças podem se desenvolver como, por exemplo, a meningite, que consiste na inflamação dos tecidos que envolvem o sistema nervoso central SNC.
Em ambos os tipo as consequências variam de acordo com a área lesada e com o lado cerebral afetado. O lado contralateral do corpo apresentará os déficits referente à lesão.
Tratamento Fisioterapêutico:
As lesões teciduais, como dito na descrição acima são, na maioria das vezes, irreversíveis, ou seja, uma vez que células cerebrais tenham sido danificadas devido à falta de suprimento sanguíneo, não haverá reposição celular para substitui-las. Devido a isso, durante a fase de reabilitação, não ocorre à recuperação total dafunção exercida pelo neurônio lesado, e sim a readaptação de outras regiões cerebrais para suprir, de forma adaptativa, as funções correspondentes ao tecido inoperante.
Para isso, são realizadas técnicas que modulem o tônus muscular, melhorando a qualidade dos movimentos e o seu feedback. Exercícios com carga e alongamentos fazem parte das condutas para impedir deformidades articulares.O tratamento funcional também faz parte das condutas propostas a estes pacientes, fazendo com que os exercícios realizados em âmbito clinico sejam o máximo parecidos com o dia-dia do paciente, estimulando a funcionalidade.
Texto: Gregório Nunes Weinmann
Revisão e edição: Leonardo Fratti Neves
O acidente vascular cerebral (AVE) é uma disfunção causada pela interrupção da circulação no cérebro, provocando lesão tecidual permanente, ou seja, irreversível. Os dois principais tipos de acidentes vasculares cerebrais são o isquêmico e o hemorrágico. Em mais de 80% dos indivíduos acometidos, a lesão tecidual é isquêmica; os 12% restante o AVE ocorre devido à hemorragia (rompimento de uma artéria) e em somente 8% dos casos há hemorragia para o espaço subaracnóideo.
O acidente vascular isquêmico ocorre quando o suprimento sanguíneo para uma região cerebral é limitada devido à oclusão de um vaso. Isto pode ser o resultado de um trombo (coágulos) em qualquer região do sistema cardiovascular que se desloca, principalmente em indivíduos hipertensos, diabéticos, má alimentação, sedentarismo devido a pressão gerada na parede dos vasos, ou embolia causada por insuficiências cardíacas, devido ao turbilhonamento sanguíneo que pode ocorrer no coração durante algumas situações, como por exemplo: fibrilação atrial ou estenose valvar. Outras causas estão relacionadas à aterosclerose, onde há um processo inflamatório crônico das artérias contribuindo para formação de placas de gordura nas mesmas.
O acidente vascular cerebral hemorrágico ocorre quando há ruptura de um vaso sanguíneo cerebral. Ocorre na maioria das vezes devido a picos hipertensivos, porém em indivíduos mais jovens a sua ocorrência está relacionada à má formação ou alteração anatômica de alguma artéria cerebral, como um aneurisma. A artereosclerose também está relacionada à ruptura de vasos. Uma hemorragia subaracnóidea (espaço existente entre o cérebro e a membrana que reveste o sistema nervoso central) ocorre quando os vasos mais superficiais do cérebro se rompem, preenchendo o espaço existente entre o crânio e o cérebro, ocupado pelas meninges. Este tipo de acidente vascular pode ser causado por trauma e, devido à localização da lesão, outras doenças podem se desenvolver como, por exemplo, a meningite, que consiste na inflamação dos tecidos que envolvem o sistema nervoso central SNC.
Em ambos os tipo as consequências variam de acordo com a área lesada e com o lado cerebral afetado. O lado contralateral do corpo apresentará os déficits referente à lesão.
Tratamento Fisioterapêutico:
As lesões teciduais, como dito na descrição acima são, na maioria das vezes, irreversíveis, ou seja, uma vez que células cerebrais tenham sido danificadas devido à falta de suprimento sanguíneo, não haverá reposição celular para substitui-las. Devido a isso, durante a fase de reabilitação, não ocorre à recuperação total dafunção exercida pelo neurônio lesado, e sim a readaptação de outras regiões cerebrais para suprir, de forma adaptativa, as funções correspondentes ao tecido inoperante.
Para isso, são realizadas técnicas que modulem o tônus muscular, melhorando a qualidade dos movimentos e o seu feedback. Exercícios com carga e alongamentos fazem parte das condutas para impedir deformidades articulares.O tratamento funcional também faz parte das condutas propostas a estes pacientes, fazendo com que os exercícios realizados em âmbito clinico sejam o máximo parecidos com o dia-dia do paciente, estimulando a funcionalidade.
Texto: Gregório Nunes Weinmann
Revisão e edição: Leonardo Fratti Neves
1 de nov. de 2011
Fibromialgia
Não é uma doença em si, mas uma síndrome de etiologia desconhecida que também é conhecida pelo nome de reumatismo muscular. O termo fibrosite significa inflamação do tecido conjuntivo fibroso, porém, atulamente tem sido demonstrado mediante biópsia que não existe tal inflamação, pelo que se considera mais adequado o termo fibromialgia ou dor no tecido fibroso e no músculo. Acomete em sua maioria mulheres ente 35 e 55 anos de idade.
Existe dor localizada em uma zona ampla e mal delimitada. As áreas mais freqüentes são a região cervicodorsal (a nível do trapézio), o músculo supra-espinhoso, a região lombar, os glúteos, o terço médio dos braços e a face interna das coxas. Essa dor pode ser migratória, ou seja, se desloca de um local para o outro, desaparecendo, então, do anterior. O paciente pode queixar-se de dor no corpo todo, geralmente, existem pontos gatilho, sensíveis e dolorosos à palpação. São comuns sintomas como rigidez matutina, humor depressivo, cefaléias tensionais, síndrome do intestino irritado, dor durante a locomoção e o sono não é reparador.
Para que seja diagnosticada, é necessário que haja ao menos 11 pontos dolorosos dos 18 possíveis de palpação digital. Os sintomas devem estar presentes há mais de 3 meses, e os sintomas devem ser mais distais do que proximais. Os pontos dolorosos possíveis estão presentes na tabela que segue, retirada do livro “Reumatologia para Fisioterapeutas” dos autores Carol David e Jill Lloyd, publicado em 2001.
A fisioterapia atua com técnicas locais (nas zonas dolorosas), utilizando das técnicas de crioterapia, criomassagem, eletroterapia e técnicas de massoterapia visando as contraturas e os nódulos.
Após, o tratamento consistirá a base de exercícios físicos e alongamentos, com o intuito de melhorar o tônus muscular do paciente, que é considerado um dos melhores remédios contra dores de origem idiopática.
Texto: Daniel Wentz Agostini
Correção e Edição: Manoela Heinrichs e Leonardo Fratti Neves
Existe dor localizada em uma zona ampla e mal delimitada. As áreas mais freqüentes são a região cervicodorsal (a nível do trapézio), o músculo supra-espinhoso, a região lombar, os glúteos, o terço médio dos braços e a face interna das coxas. Essa dor pode ser migratória, ou seja, se desloca de um local para o outro, desaparecendo, então, do anterior. O paciente pode queixar-se de dor no corpo todo, geralmente, existem pontos gatilho, sensíveis e dolorosos à palpação. São comuns sintomas como rigidez matutina, humor depressivo, cefaléias tensionais, síndrome do intestino irritado, dor durante a locomoção e o sono não é reparador.
Para que seja diagnosticada, é necessário que haja ao menos 11 pontos dolorosos dos 18 possíveis de palpação digital. Os sintomas devem estar presentes há mais de 3 meses, e os sintomas devem ser mais distais do que proximais. Os pontos dolorosos possíveis estão presentes na tabela que segue, retirada do livro “Reumatologia para Fisioterapeutas” dos autores Carol David e Jill Lloyd, publicado em 2001.
A fisioterapia atua com técnicas locais (nas zonas dolorosas), utilizando das técnicas de crioterapia, criomassagem, eletroterapia e técnicas de massoterapia visando as contraturas e os nódulos.
Após, o tratamento consistirá a base de exercícios físicos e alongamentos, com o intuito de melhorar o tônus muscular do paciente, que é considerado um dos melhores remédios contra dores de origem idiopática.
Texto: Daniel Wentz Agostini
Correção e Edição: Manoela Heinrichs e Leonardo Fratti Neves
21 de out. de 2011
Bursite Trocantérica
As bursas são responsáveis por absorver e amortecer o impacto e lubrificar as faces articulares. São estruturas que imitam pequenos “balões” com água e são encontradas também em tendões musculares com o objetivo de lubrificar estas estruturas.
Bursite é o resultado de uma inflamação da bursa. As mais comuns são as da articulação do ombro e do quadril. No quadril a bursa situa-se entre o trocanter maior do fêmur e o glúteo máximo. As dores provocadas por este acometimento são facilmente confundidas com outras lesões devido a localização de várias estruturas que envolvem a articulação.
Devido a essa função de dissipar o impacto entre duas extremidades ósseas, ocorrem inflamações que podem ser acompanhadas de sangramento em casos mais graves. Estas são denominadas bursites hemorrágicas, e são a forma mais incapacitante. O mecanismo de lesão pode ser por esforço repetitivo ou impacto direto (trauma) na região.
A bursite trocantérica por esforço repetitivo é muito encontrada em corredoras do sexo feminino, que apresentam um ângulo Q aumentado, provocando uma aproximação dos côndilos mediais dos dois joelhos (joelho valgo). O ângulo Q é medido através de uma relação de duas linhas imaginarias que se cruzam na articulação do joelho, como mostra a figura a seguir.
Durante a reabilitação são realizados alguns protocolos essenciais para seu diagnóstico. A palpação produz dor sobre a área do quadril lateral e a do trocanter maior do fêmur. Durante a avaliação é observado se algumas questões posturais podem ter proporcionado esta lesão, desconsiderando a possibilidade de trauma. O tratamento consiste na diminuição da dor, e assim que este primeiro objetivo for alcançado, inicia-se o fortalecimento muscular resistido dos músculos envolvidos na articulação do quadril. Se necessário, algumas correções posturais podem ser aplicadas, para diminuir o ângulo Q.
Texto: Gregório N. Weinmann
Revisão e Edição: Manoela Heinrichs e Leonardo Fratti Neves
Bursite é o resultado de uma inflamação da bursa. As mais comuns são as da articulação do ombro e do quadril. No quadril a bursa situa-se entre o trocanter maior do fêmur e o glúteo máximo. As dores provocadas por este acometimento são facilmente confundidas com outras lesões devido a localização de várias estruturas que envolvem a articulação.
Devido a essa função de dissipar o impacto entre duas extremidades ósseas, ocorrem inflamações que podem ser acompanhadas de sangramento em casos mais graves. Estas são denominadas bursites hemorrágicas, e são a forma mais incapacitante. O mecanismo de lesão pode ser por esforço repetitivo ou impacto direto (trauma) na região.
A bursite trocantérica por esforço repetitivo é muito encontrada em corredoras do sexo feminino, que apresentam um ângulo Q aumentado, provocando uma aproximação dos côndilos mediais dos dois joelhos (joelho valgo). O ângulo Q é medido através de uma relação de duas linhas imaginarias que se cruzam na articulação do joelho, como mostra a figura a seguir.
Durante a reabilitação são realizados alguns protocolos essenciais para seu diagnóstico. A palpação produz dor sobre a área do quadril lateral e a do trocanter maior do fêmur. Durante a avaliação é observado se algumas questões posturais podem ter proporcionado esta lesão, desconsiderando a possibilidade de trauma. O tratamento consiste na diminuição da dor, e assim que este primeiro objetivo for alcançado, inicia-se o fortalecimento muscular resistido dos músculos envolvidos na articulação do quadril. Se necessário, algumas correções posturais podem ser aplicadas, para diminuir o ângulo Q.
Texto: Gregório N. Weinmann
Revisão e Edição: Manoela Heinrichs e Leonardo Fratti Neves
7 de out. de 2011
Entorse de Tornozelo
Entorses por inversão
É a lesão mais comum e quase sempre resulta em lesão dos ligamentos laterais do tornozelo, sendo o ligamento talofibular anterior o mais acometido entre os três (talofibular anterior, calcâneofibular e talofibular posterior).
A principal função do talofibular anterior é deter a subluxação do tálus para a frente. A lesão ocorre em situações de inversão, flexão plantar e rotação medial. Os ligamentos calcaneofibular e talofibular posterior também tendem a sofrer entorses por inversão à medida que a força aumenta. Como o ligamento talofibular posterior evita a subluxação posterior do tálus, suas lesões são graves, como acontece nos casos de luxação total.
Entorses por eversão
É menos comum do que a por inversão. Geralmente ocorre pela anatomia óssea e ligamentar.
O maléolo fibular estende-se mais para o sentido inferior do que o maléolo tibial, o que somado á força do ligamento deltóide, evita a eversão excessiva. As lesões por eversão podem ocorrer por fraturas por avulsão da tíbia antes da ruptura do ligamento deltóide. Apesar das entorses por eversão serem menos comuns, sua gravidade pode fazer com que a recuperação seja mais demorada.
As entorses são classificadas em Grau I, II e III.
Nas de grau I ocorre um certo estiramento ou ruptura das fibras ligamentares com pouca ou nenhuma instabilidade articular. O paciente tem dor branda, com pequeno edema.
Nas de grau II, há uma certa ruptura, bem como a separação das fibras ligamentares e existe instabilidade moderada da articulação. O paciente apresenta dor forte a moderada, edema e rigidez articular.
As de grau III envolvem a ruptura total do ligamento e se manifestam por uma instabilidade ampla da articulação. Uma forte dor pode estar presente inicialmente, seguida por pouca ou nenhuma dor, em virtude da ruptura total das fibras nervosas. A articulação tende a tornar-se muita rígida algumas horas depois da lesão. A instabilidade é acentuada e, portanto, frequentemente é necessário algum tipo de imobilização.
Os objetivos da Fisioterapia na fase inicial da lesão são diminuir o edema, a hemorragia, e a dor, além de proteger o ligamento já em recuperação. Os métodos utilizados incluem gelo, compressão, elevação, repouso e proteção (PRICE).
Após o período inflamatório da lesão e a diminuição do edema e da dor, inicia-se a segunda etapa do tratamento, em que preconiza-se o reforço muscular, manutenção de amplitude de movimento, treinamento do sistema proprioceptivo, exercícios pliométricos e finalmente retorno à função (principalmente no caso de atletas).
É importante realizar a reabilitação adequada em lesões ligamentares do tornozelo, para que não haja reincidência. Entorses repetidos podem gerar graves instabilidades articulares.
Texto: Daniel Wentz Agostini
Revisão e Edição: Leonardo Fratti Neves
É a lesão mais comum e quase sempre resulta em lesão dos ligamentos laterais do tornozelo, sendo o ligamento talofibular anterior o mais acometido entre os três (talofibular anterior, calcâneofibular e talofibular posterior).
A principal função do talofibular anterior é deter a subluxação do tálus para a frente. A lesão ocorre em situações de inversão, flexão plantar e rotação medial. Os ligamentos calcaneofibular e talofibular posterior também tendem a sofrer entorses por inversão à medida que a força aumenta. Como o ligamento talofibular posterior evita a subluxação posterior do tálus, suas lesões são graves, como acontece nos casos de luxação total.
Entorses por eversão
É menos comum do que a por inversão. Geralmente ocorre pela anatomia óssea e ligamentar.
O maléolo fibular estende-se mais para o sentido inferior do que o maléolo tibial, o que somado á força do ligamento deltóide, evita a eversão excessiva. As lesões por eversão podem ocorrer por fraturas por avulsão da tíbia antes da ruptura do ligamento deltóide. Apesar das entorses por eversão serem menos comuns, sua gravidade pode fazer com que a recuperação seja mais demorada.
As entorses são classificadas em Grau I, II e III.
Nas de grau I ocorre um certo estiramento ou ruptura das fibras ligamentares com pouca ou nenhuma instabilidade articular. O paciente tem dor branda, com pequeno edema.
Nas de grau II, há uma certa ruptura, bem como a separação das fibras ligamentares e existe instabilidade moderada da articulação. O paciente apresenta dor forte a moderada, edema e rigidez articular.
As de grau III envolvem a ruptura total do ligamento e se manifestam por uma instabilidade ampla da articulação. Uma forte dor pode estar presente inicialmente, seguida por pouca ou nenhuma dor, em virtude da ruptura total das fibras nervosas. A articulação tende a tornar-se muita rígida algumas horas depois da lesão. A instabilidade é acentuada e, portanto, frequentemente é necessário algum tipo de imobilização.
Os objetivos da Fisioterapia na fase inicial da lesão são diminuir o edema, a hemorragia, e a dor, além de proteger o ligamento já em recuperação. Os métodos utilizados incluem gelo, compressão, elevação, repouso e proteção (PRICE).
Após o período inflamatório da lesão e a diminuição do edema e da dor, inicia-se a segunda etapa do tratamento, em que preconiza-se o reforço muscular, manutenção de amplitude de movimento, treinamento do sistema proprioceptivo, exercícios pliométricos e finalmente retorno à função (principalmente no caso de atletas).
É importante realizar a reabilitação adequada em lesões ligamentares do tornozelo, para que não haja reincidência. Entorses repetidos podem gerar graves instabilidades articulares.
Texto: Daniel Wentz Agostini
Revisão e Edição: Leonardo Fratti Neves
23 de set. de 2011
Cefaléia Tensional
O termo cefaleia tensional esta relacionado a todo e qualquer desconforto presente ao segmento cefálico, ou seja, região facial, craniana ou pericraniana. As mulheres são as mais afetadas, tanto em termos numéricos quanto da intensidade dos episódios dolorosos. Em geral, as cefaleias do tipo enxaqueca são responsáveis por 25% das consultas de pacientes com essa queixa.
Está associada à contração continuada dos músculos esqueléticos (tensão muscular), vinculado ao estresse acumulado no dia-dia, sem que existam mudanças estruturais permanentes. Isso ocorre porque os principais músculos cervicais, responsáveis pela sustentação da coluna cervical, originam-se na linha occipital do encéfalo e inserem-se na coluna cervical. Quando os mesmos entram em estresse, a dor referida confunde-se com a dor de cabeça comum, a enxaqueca e outros desconfortos na região cefálica.
Em estágios de muita tensão nos músculos cervicais ocorre, com o passar do tempo e sem procura de tratamento especifico, a diminuição dos espaços vertebrais cervicais, ocasionando compressão dos discos intervertebrais, podendo comprimir raízes nervosas, e em estágios mais elevados, evoluir para uma hérnia discal na região cervical. Outros sintomas clássicos de cefaleia tensional são: tensão ou desconforto na mandíbula, musculatura das costas, principalmente trapézio e rombóides, dificuldade para dormir, cansaço, redução de apetite e dificuldade em concentrar-se.
O tratamento fisioterapêutico é baseado em manuseios da região para relaxar a musculatura, usando técnicas de massoterapia, pompage e tração cervical. Conciliar este tratamento com exercícios cinesioterapêuticos para reeducação postural, como por exemplo o Pilates, é importante para a manutenção do tratamento.
Texto: Gregório Nunes Weinnmann
Revisão e Edição: Leonardo Fratti Neves
Está associada à contração continuada dos músculos esqueléticos (tensão muscular), vinculado ao estresse acumulado no dia-dia, sem que existam mudanças estruturais permanentes. Isso ocorre porque os principais músculos cervicais, responsáveis pela sustentação da coluna cervical, originam-se na linha occipital do encéfalo e inserem-se na coluna cervical. Quando os mesmos entram em estresse, a dor referida confunde-se com a dor de cabeça comum, a enxaqueca e outros desconfortos na região cefálica.
Em estágios de muita tensão nos músculos cervicais ocorre, com o passar do tempo e sem procura de tratamento especifico, a diminuição dos espaços vertebrais cervicais, ocasionando compressão dos discos intervertebrais, podendo comprimir raízes nervosas, e em estágios mais elevados, evoluir para uma hérnia discal na região cervical. Outros sintomas clássicos de cefaleia tensional são: tensão ou desconforto na mandíbula, musculatura das costas, principalmente trapézio e rombóides, dificuldade para dormir, cansaço, redução de apetite e dificuldade em concentrar-se.
O tratamento fisioterapêutico é baseado em manuseios da região para relaxar a musculatura, usando técnicas de massoterapia, pompage e tração cervical. Conciliar este tratamento com exercícios cinesioterapêuticos para reeducação postural, como por exemplo o Pilates, é importante para a manutenção do tratamento.
Texto: Gregório Nunes Weinnmann
Revisão e Edição: Leonardo Fratti Neves
15 de set. de 2011
Epicondilite
A epicondilite é uma inflamação crônica na região dos epicôndilos, que situa-se próxima ao cotovelo. Pode afetar desportistas ou indivíduos que realizam atividades repetitivas com o braço. Esta lesão pode afetar quem exerce funções como digitação, movimentos finos com o punho e cotovelo, entre outras diversas situações. Neste caso, o mecanismo de lesão é a repetição de movimento, que a longo prazo acarreta dano ao tendão dos músculos envolvidos.
As lesões decorrentes de atividade desportiva podem ocorrer pelos seguintes mecanismos:
Epicondilite medial (cotovelo de golfista): ocorre, geralmente, como resultado do microtrauma repetitivo no músculo pronador redondo e no músculo flexor radial do carpo, durante a pronação e a flexão do punho. Em geral, o paciente queixa-se de dor na região medial do cotovelo, que é exacerbada durante o arremesso da bola de beisebol, durante o saque ou o golpe de direita nos esportes de raquete, durante a puxada na braçada para trás na natação ou durante a batida na bola de golfe, caso em que o braço suspenso é o afetado.
Epicondilite lateral (cotovelo de tenista): ocorre por microtrauma repetitivo, que resulta na sobrecarga concêntrica ou excêntrica dos extensores e supinadores do punho, mais comumente, o extensor radial curto do carpo. A dor está presente ao longo da região lateral do cotovelo, particularmente na origem do extensor radial curto do carpo. A dor aumenta na flexão passiva do punho com o cotovelo estendido e na flexão dorsal resistida do punho.
A fisioterapia é essencial na reabilitação das epicondilites, tendo como objetivo diminuir a dor, a inflamação, melhorar a amplitude de movimento e restabelecer a força dos músculos envolvidos.
Texto: Daniel Wentz Agostini
Revisão e edição: Leonardo da Rosa Leal e Leonardo Fratti Neves
As lesões decorrentes de atividade desportiva podem ocorrer pelos seguintes mecanismos:
Epicondilite medial (cotovelo de golfista): ocorre, geralmente, como resultado do microtrauma repetitivo no músculo pronador redondo e no músculo flexor radial do carpo, durante a pronação e a flexão do punho. Em geral, o paciente queixa-se de dor na região medial do cotovelo, que é exacerbada durante o arremesso da bola de beisebol, durante o saque ou o golpe de direita nos esportes de raquete, durante a puxada na braçada para trás na natação ou durante a batida na bola de golfe, caso em que o braço suspenso é o afetado.
Epicondilite lateral (cotovelo de tenista): ocorre por microtrauma repetitivo, que resulta na sobrecarga concêntrica ou excêntrica dos extensores e supinadores do punho, mais comumente, o extensor radial curto do carpo. A dor está presente ao longo da região lateral do cotovelo, particularmente na origem do extensor radial curto do carpo. A dor aumenta na flexão passiva do punho com o cotovelo estendido e na flexão dorsal resistida do punho.
A fisioterapia é essencial na reabilitação das epicondilites, tendo como objetivo diminuir a dor, a inflamação, melhorar a amplitude de movimento e restabelecer a força dos músculos envolvidos.
Texto: Daniel Wentz Agostini
Revisão e edição: Leonardo da Rosa Leal e Leonardo Fratti Neves
8 de set. de 2011
Escoliose
Escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral. Trata-se de um acometimento que, se não tratado precocemente, pode acarretar sérios problemas envolvendo as estruturas que compõe e suportam nosso tronco.
Esta alteração pode acontecer em diferentes segmentos da coluna vertebral. A curvatura pode ser em “C” ou em “S”, e o lado da inclinação pode variar, assim como a região, variando da coluna lombar à cervical.
Existem dois tipos de escoliose, são elas: estruturada e funcional. A escoliose estruturada envolve uma inclinação lateral fixada associada de rotação vertebral irreversível. A escoliose funcional possui inclinação, porém sem rotação vertebral, o que a torna totalmente reversível na maioria dos casos.
Existem alguns testes que o fisioterapeuta pode utilizar para o diagnóstico funcional da escoliose, sendo o mais fidedigno o teste de gibosidade. O raio X da coluna vertebral é importante para complementar as informações referentes ao diagnóstico, e para que seja possível determinar o ângulo exato da curvatura.
A escoliose estruturada é causada por distúrbios neuromusculares (paralisia cerebral, lesão medular, doenças neurológicas ou musculares progressivas), fraturas, malformações e distúrbios idiopáticos (de origem desconhecida). A escoliose funcional é causada por características anatômicas ou funcionais, como por exemplo: diferença no comprimento das pernas, ocasionando assimetria no quadril e posturas habituais ou assimétricas relacionadas ao dia-dia. Vale salientar que uma escoliose funcional não tratada adequadamente pode evoluir para uma escoliose estruturada e irreversível.
Dependendo do grau de inclinação lateral, algumas estruturas podem ser comprimidas como, por exemplo, as raízes nervosas entre as vértebras. Também pode haver compressões discais que muitas vezes acarretam em um processo degenerativo do disco intervertebral.
O tratamento consiste no fortalecimento muscular para ganho de resistência, permitindo que haja maior sustentação da coluna no dia-dia, reeducação postural e alongamento dos músculos envolvidos na lesão objetivando o ganho de amplitude de movimento (ADM). Resultados notáveis serão analisados em indivíduos que possuem escoliose funcional. Para a escoliose estruturada, o tratamento servirá para sustentar e preservar a curvatura existente, impedindo o aumento dos graus de inclinação. Em casos mais graves (de graus de inclinação muito acentuados), pode haver necessidade de cirurgia com fixação das vértebras para correção. Em casos específicos, é recomendado o uso de órteses, que são aparatos como coletes para a manutenção e correção da postura.
Texto: Gregório N. Weinnmann
Revisão e Edição: Manoela Heinrichs, Leonardo Fratti Neves e Leonardo da Rosa Leal
Esta alteração pode acontecer em diferentes segmentos da coluna vertebral. A curvatura pode ser em “C” ou em “S”, e o lado da inclinação pode variar, assim como a região, variando da coluna lombar à cervical.
Existem dois tipos de escoliose, são elas: estruturada e funcional. A escoliose estruturada envolve uma inclinação lateral fixada associada de rotação vertebral irreversível. A escoliose funcional possui inclinação, porém sem rotação vertebral, o que a torna totalmente reversível na maioria dos casos.
Existem alguns testes que o fisioterapeuta pode utilizar para o diagnóstico funcional da escoliose, sendo o mais fidedigno o teste de gibosidade. O raio X da coluna vertebral é importante para complementar as informações referentes ao diagnóstico, e para que seja possível determinar o ângulo exato da curvatura.
A escoliose estruturada é causada por distúrbios neuromusculares (paralisia cerebral, lesão medular, doenças neurológicas ou musculares progressivas), fraturas, malformações e distúrbios idiopáticos (de origem desconhecida). A escoliose funcional é causada por características anatômicas ou funcionais, como por exemplo: diferença no comprimento das pernas, ocasionando assimetria no quadril e posturas habituais ou assimétricas relacionadas ao dia-dia. Vale salientar que uma escoliose funcional não tratada adequadamente pode evoluir para uma escoliose estruturada e irreversível.
Dependendo do grau de inclinação lateral, algumas estruturas podem ser comprimidas como, por exemplo, as raízes nervosas entre as vértebras. Também pode haver compressões discais que muitas vezes acarretam em um processo degenerativo do disco intervertebral.
O tratamento consiste no fortalecimento muscular para ganho de resistência, permitindo que haja maior sustentação da coluna no dia-dia, reeducação postural e alongamento dos músculos envolvidos na lesão objetivando o ganho de amplitude de movimento (ADM). Resultados notáveis serão analisados em indivíduos que possuem escoliose funcional. Para a escoliose estruturada, o tratamento servirá para sustentar e preservar a curvatura existente, impedindo o aumento dos graus de inclinação. Em casos mais graves (de graus de inclinação muito acentuados), pode haver necessidade de cirurgia com fixação das vértebras para correção. Em casos específicos, é recomendado o uso de órteses, que são aparatos como coletes para a manutenção e correção da postura.
Texto: Gregório N. Weinnmann
Revisão e Edição: Manoela Heinrichs, Leonardo Fratti Neves e Leonardo da Rosa Leal
30 de ago. de 2011
Lesão de Ligamento Cruzado Anterior
O ligamento cruzado anterior (LCA) é acometido em 50% das entorses do joelho. Essas lesões são decorrentes, na maioria das vezes, de atividades esportivas, principalmente aquelas que envolvem movimentos de desaceleração, rotação e saltos.
A função do LCA é a estabilização do joelho contra a translação anterior da tíbia sob o fêmur e contra a rotação externa do fêmur sobre a tíbia (ver figuras), contribuindo também na estabilização contra o estresse valgo. Ocorrendo algum tipo de lesão no LCA, a instabilidade do joelho fica comprometida, podendo aumentar o risco de alterações degenerativas como dano meniscal e osteoartrose.
O tratamento dessas lesões é baseado nos sinais clínicos e nas alterações funcionais, que serão decisivos para a indicação da reconstrução cirúrgica. Nos entorses em que não há ruptura completa do ligamento, geralmente, opta-se pelo tratamento não cirúrgico, realizando-se apenas a fisioterapia. Em caso de ruptura completa, quando há indicação cirúrgica, na maioria dos casos podem ser utilizados dois tipos de enxertos na reconstrução do LCA. O primeiro com enxerto do terço médio do ligamento patelar é registrado como o procedimento padrão de muitos cirurgiões, tendo como principal propósito, a estabilização do joelho e proporcionar condições para que ocorra a recuperação funcional completa. O segundo, utiliza enxerto com os tendões dos músculos posteriores da coxa.
A cirurgia deve ser avaliada pela equipe médica caso a caso, no entanto, em caso de atletas profissionais, a indicação de cirurgia de reconstrução do LCA é indiscutível, pois quando lesionado, pode comprometer significativamente o desempenho desportivo, gerando instabilidade na articulação do joelho, reações de proteção e pode favorecer a ocorrência de lesões em outras estruturas.
Após a cirurgia, o retorno à prática desportiva está condicionado a uma adequada reabilitação, a qual é de responsabilidade do Fisioterapeuta. Este tratamento terá como objetivo diminuir o edema e processo inflamatório da articulação decorrente da lesão e procedimento cirúrgico, devolver ao atleta a amplitude de movimento (ADM), a força muscular e treinamento do sistema proprioceptivo.
A duração do processo re reabilitação e retorno à atividade desportiva profissional ou amadora também pode variar, mas geralmente ocorre após cerca de 6 meses de tratamento fisioterapêutico. O indivíduo somente tem alta para retornar às suas atividades após criteriosa avaliação fisioterapêutica e médica. As atividades de vida diária podem ser retomadas em tempo menor, variando de acordo com o tipo de atividade e com o perfil do paciente.
Texto: Daniel Wentz Agostini
Revisão e Edição: Leonardo da Rosa Leal e Leonardo Fratti Neves
A função do LCA é a estabilização do joelho contra a translação anterior da tíbia sob o fêmur e contra a rotação externa do fêmur sobre a tíbia (ver figuras), contribuindo também na estabilização contra o estresse valgo. Ocorrendo algum tipo de lesão no LCA, a instabilidade do joelho fica comprometida, podendo aumentar o risco de alterações degenerativas como dano meniscal e osteoartrose.
O tratamento dessas lesões é baseado nos sinais clínicos e nas alterações funcionais, que serão decisivos para a indicação da reconstrução cirúrgica. Nos entorses em que não há ruptura completa do ligamento, geralmente, opta-se pelo tratamento não cirúrgico, realizando-se apenas a fisioterapia. Em caso de ruptura completa, quando há indicação cirúrgica, na maioria dos casos podem ser utilizados dois tipos de enxertos na reconstrução do LCA. O primeiro com enxerto do terço médio do ligamento patelar é registrado como o procedimento padrão de muitos cirurgiões, tendo como principal propósito, a estabilização do joelho e proporcionar condições para que ocorra a recuperação funcional completa. O segundo, utiliza enxerto com os tendões dos músculos posteriores da coxa.
A cirurgia deve ser avaliada pela equipe médica caso a caso, no entanto, em caso de atletas profissionais, a indicação de cirurgia de reconstrução do LCA é indiscutível, pois quando lesionado, pode comprometer significativamente o desempenho desportivo, gerando instabilidade na articulação do joelho, reações de proteção e pode favorecer a ocorrência de lesões em outras estruturas.
Após a cirurgia, o retorno à prática desportiva está condicionado a uma adequada reabilitação, a qual é de responsabilidade do Fisioterapeuta. Este tratamento terá como objetivo diminuir o edema e processo inflamatório da articulação decorrente da lesão e procedimento cirúrgico, devolver ao atleta a amplitude de movimento (ADM), a força muscular e treinamento do sistema proprioceptivo.
A duração do processo re reabilitação e retorno à atividade desportiva profissional ou amadora também pode variar, mas geralmente ocorre após cerca de 6 meses de tratamento fisioterapêutico. O indivíduo somente tem alta para retornar às suas atividades após criteriosa avaliação fisioterapêutica e médica. As atividades de vida diária podem ser retomadas em tempo menor, variando de acordo com o tipo de atividade e com o perfil do paciente.
Texto: Daniel Wentz Agostini
Revisão e Edição: Leonardo da Rosa Leal e Leonardo Fratti Neves
24 de ago. de 2011
Síndrome do Túnel do Carpo
A síndrome do túnel do carpo consiste na compressão do nervo mediano na região do carpo (punho). O túnel do carpo é um espaço restrito por onde passam os tendões dos músculos flexores do punho.
A incidência deste acometimento na população geral é menor do que 1%. Em situações de sobrecarga das estruturas que compõe o punho, estes valores podem chegar a 15% desta população. A tendinite de punho é um exemplo de lesão que pode estar relacionado com a síndrome do túnel do carpo.
A compressão do nervo mediano é ocasionada basicamente pela inflamação dos tendões flexores que aumentam de volume, diminuindo o espaço existente no canal, ou por lesões agudas decorrentes de traumas ou fraturas que ocasionam edema (inchaço), gerando pressão nesta região e comprimindo-o. Devido a este processo, os sintomas são: formigamento na região correspondente ao nervo e falta de força (principalmente o polegar, indicador e dedo médio da mão). A prevenção consiste na diminuição do excesso de movimentos manuais repetitivos, como por exemplo, o crochê, lavar a louça, digitação e outros manuseios complexos e finos que exijam maior esforço da musculatura flexora e da articulação do punho.
O tratamento fisioterapêutico conservador é o mais recomendado e consiste na estabilização da articulação, principalmente à noitee abandono temporário das atividades estressantes da região. Um medico traumatologista deverá ser consultado para um diagnóstico clínico da lesão e terapia medicamentosa adequada.
Texto: Gregório N. Weinmann
Revisão e edição: Leonardo Fratti Neves
A incidência deste acometimento na população geral é menor do que 1%. Em situações de sobrecarga das estruturas que compõe o punho, estes valores podem chegar a 15% desta população. A tendinite de punho é um exemplo de lesão que pode estar relacionado com a síndrome do túnel do carpo.
A compressão do nervo mediano é ocasionada basicamente pela inflamação dos tendões flexores que aumentam de volume, diminuindo o espaço existente no canal, ou por lesões agudas decorrentes de traumas ou fraturas que ocasionam edema (inchaço), gerando pressão nesta região e comprimindo-o. Devido a este processo, os sintomas são: formigamento na região correspondente ao nervo e falta de força (principalmente o polegar, indicador e dedo médio da mão). A prevenção consiste na diminuição do excesso de movimentos manuais repetitivos, como por exemplo, o crochê, lavar a louça, digitação e outros manuseios complexos e finos que exijam maior esforço da musculatura flexora e da articulação do punho.
O tratamento fisioterapêutico conservador é o mais recomendado e consiste na estabilização da articulação, principalmente à noitee abandono temporário das atividades estressantes da região. Um medico traumatologista deverá ser consultado para um diagnóstico clínico da lesão e terapia medicamentosa adequada.
Texto: Gregório N. Weinmann
Revisão e edição: Leonardo Fratti Neves
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